O novo Projeto Genoma Humano Sintético (SynHG) está recebendo £ 10 milhões do Wellcome Trust para construir os instrumentos, tecnologias e técnicas fundamentais que permitirão aos cientistas sintetizar genomas. O Projeto Genoma Humano Sintético (SynHG) poderá permitir que os estudos da Distrofia Muscular de Duchenne avancem mais rapidamente e produzam distrofina de comprimento total. – Leia mais: SynHG –
Projeto Genoma Humano Sintético
Pesquisadores têm estudado a ideia de escrever genomas desde que o Projeto Genoma Humano foi concluído em 2003. Os cientistas agora estão trabalhando nas tecnologias que permitirão isso.
Provavelmente levará décadas para criar um genoma humano sintético completo. O projeto SynHG desenvolverá as ferramentas fundamentais para tornar esse trabalho possível ao longo dos próximos cinco anos.
Embora isso represente um obstáculo significativo, existem vantagens potenciais significativas. Nosso conhecimento sobre saúde e doença seria profundamente alterado por um genoma humano totalmente sintético e pela pesquisa necessária para produzi-lo.
Isso pode eventualmente resultar em novas intervenções médicas, como transplantes de tecidos resistentes a vírus e medicamentos projetados à base de células. Ao projetar espécies de plantas para resistir a extremos climáticos, por exemplo, também pode contribuir para a defesa da biodiversidade e da segurança alimentar.
O que é síntese do genoma?
A síntese do genoma, diferentemente da edição do genoma, permite modificações em larga escala e a identificação de vínculos causais entre características humanas e DNA.
Segundo Michael Dunn, Diretor de Pesquisa de Descoberta do Wellcome Trust, “nosso DNA determina quem somos e como nossos corpos funcionam”. “O projeto SynHG está na vanguarda de uma das áreas mais promissoras da pesquisa científica, graças aos recentes avanços tecnológicos.”
“Transformaremos nossa compreensão da vida e do bem-estar desenvolvendo as ferramentas e técnicas necessárias para sintetizar um genoma humano, que responderá a perguntas sobre nossa saúde e doenças que ainda não podemos prever.”